Preço da internet fixa continua a cair junto com a qualidade do serviço

Um relatório de acompanhamento divulgado pela Anatel na última quarta-feira (10) traz boas e más notícias para os consumidores brasileiros. Segundo a agência reguladora, os preços cobrados por conexões fixas mantêm a tendência de diminuição de preços, mas isso está vindo acompanhado por uma queda geral na qualidade do serviço oferecido aos consumidores.



A organização afirma que, atualmente, o brasileiro paga uma média de R$ 5,98 pelo Mb por segundo consumido. Oi e Telefônica são as empresas do setor que praticam os preços mais altos (R$ 10,27 e R$ 9,36 respectivamente), enquanto a TIM é a companhia que oferece o acesso mais acessível (R$ 2,04) seguida de perto pela NET (R$ 2,26) e GVT (R$ 2,73).



Ranking mostra o valor médio que o consumidor paga por cada Mbps

A Anatel afirma que, para chegar aos valores, ela divide a receita total das operadoras pela velocidade média oferecida por cada uma delas ou seja, eles se tratam somente de estimativas. A agência reguladora também mostra que acessos de banda larga abaixo de 2 Mbps estão caindo algo natural quando levamos em consideração o consumo cada vez maior de conteúdos que exigem velocidades maiores para funcionar corretamente.

Queda na qualidade do serviço

A Anatel tem como prática estabelecer anualmente metas que as empresas de telecomunicação têm que cumprir e espera que elas sejam capazes de atingir pelo menos 70% delas. No entanto, o relatório divulgado pela agência reguladora mostra que a maioria das companhias do meio especialmente os maiores nomes dele não estão conseguindo fazer isso.



Em média, as companhias do setor ficaram abaixo das metas estabelecidas pela Anatel



Os grandes nomes do mercado são os que mais tiveram dificuldades em cumprir suas metas

O relatório também mostra que, entre 2014 e 2015, houve um aumento de 50% no número de reclamações relacionadas aos serviços prestados por essas empresas. Infelizmente, a queda da qualidade geral não é nenhuma novidade para os consumidores, que podem ter que enfrentar problemas cada vez maiores no futuro caso a tendência de estabelecer franquias para a internet banda larga fixa se estabeleça com força no Brasil.

Fonte:tribogamer
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